Resenha nº 47: Casa de Praia com Piscina – Herman Koch
Olá! A resenha de hoje é sobre o livro Casa de praia com piscina, do autor neerlandês Herman Koch. Essa é uma história sobre duas famílias que se entrelaçam em um thriller psicológico. Um outro thriler psicológico INCRÍVEL envolvendo o ambiente familiar é o sueco O Homem que não Amava as Mulheres.
Casa de Praia com Piscina conta a história do médico Marc Schlosser, que atende várias celebridades, incluindo o ator Ralph Meier. Ambos são casados e possuem dois filhos cada. Ralph convida Marc para visitar sua casa de verão. Embora a esposa do médico resista à ideia, depois de muitos perrengues no decorrer da sua viagem ela se obriga a aceitar.
A história explora a dinâmica familiar, relacionamentos e o lado sombrio da natureza humana. O autor emprega um estilo narrativo diferenciado, alternando humor e ironia, e apresentando os acontecimentos das férias de forma fragmentada e não linear. Esse estilo ajuda a criar uma sensação de tensão e desconforto e a revelar a complexidade dos personagens e suas motivações.
Os acontecimentos das férias de verão são retratados de forma dramática e intensa, à medida que as relações entre os personagens se tornam cada vez mais tensas e complicadas. A história também contém elementos de suspense, pois aos poucos o leitor vai tomando conhecimento do evento traumático ocorrido durante as férias, e as motivações e segredos dos personagens são revelados.
O livro levanta questões sobre a natureza da verdade e da moralidade, as formas pelas quais as pessoas se apresentam e interagem umas com as outras e as consequências da conformidade social, inclusive abordando a ideia da inverossimilhança das perspectivas pessoais, pois a narrativa é contada a partir do ponto de vista de Schlosser, cuja versão dos acontecimentos não é necessariamente fidedigna.
A história também lida com a ideia de relativismo moral, na qual o que é considerado certo ou errado pode variar de pessoa para pessoa, e levanta questões sobre como as pessoas justificam seu próprio comportamento, mesmo quando não é ético, e as consequências dessas ações tanto para os indivíduos envolvidos quanto para as pessoas ao seu redor.
O evento traumático também serve para aumentar a sensação de tensão e imprevisibilidade ao longo do livro, pois o leitor é deixado para juntar os acontecimentos das férias e as motivações dos personagens envolvidos. Ele fornece o clímax da história, pois a verdade sobre o que aconteceu é revelada e as consequências do evento são exploradas.
O livro também explora temas como culpa, justiça e a natureza da verdade e levanta questões sobre os limites da responsabilidade pessoal e as consequências de nossas ações. Através da exploração dessas ideias, o livro incentiva os leitores a refletir sobre seus próprios valores e crenças e o impacto que eles têm no mundo ao seu redor.
Eu gostei muito da história, foi bem divertida e realmente os questionamentos éticos e morais incomodam, então o livro cumpre o seu papel. O final em parte é uma fuga e o enfrentamento da realidade nua e crua. No entanto, a história ainda é leve e foi uma leitura rápida. Eu sei que a resenha ficou um tanto genérica, mas a história é bem cotidiana até o acontecimento do evento, na segunda metade do livro, por isso eu não quis estragar o enredo da história.
Depois de Casa de Praia com Piscina, que tal continuar com uma leitura instigante? Deixo aqui um romance policial islandês que também apresenta alguns conflitos éticos e morais, O Silêncio do Túmulo. Boas Leituras e até semana que vem!
*Este texto foi parcialmente escrito pela ferramenta ChatGPT.
Ficha Técnica:
Autor: Herman Koch
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
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[…] ChatGPT também confundiu as obras O Jantar e Casa de Praia com Piscina, escritas pelo neerlandês Herman Koch. Como os enredos parecem similares, eu percebi que algo não […]
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