Resenha nº 27: Lagarto Rey – Javier Medina Bernal
A resenha de hoje é sobre Lagarto Rey, livro do autor panamenho Javier Medina Bernal. O título é inspirado em uma música do The Doors, Not to touch the Earth, na qual o vocalista Jim Morrison diz: “Sou o Rei Lagarto. Posso fazer o que quiser”. Este é um livro de lembranças de um compositor bêbado e promíscuo, lembra um pouco Bukowski pela narrativa crua e erótica.
Pelos livros que já li no desafio, tenho a impressão de que na América Central a violência, alcoolismo e sexo parecem ser mais intensos do que no Brasil, como se fosse um escape. As histórias de lá nunca têm um tom feliz, vide Prisión Verde e Asco. Mesmo em O País das Mulheres, que apresenta uma visão otimista e cômica, tem um plano de fundo complexo.
O livro é um relato do dia a dia, se tinha alguma crítica ou um significado mais profundo eu não consegui perceber. Talvez seja apenas um relato intimista de um homem atormentado, rodeado de fantasmas e pela dor da perda de mulheres importantes de sua vida.
Enfim, este é um livro que não me marcou muito. Encontrei na Google Play e li no celular mesmo, só terminei a história por ser bem curtinha, pouco mais de 100 páginas.
Apesar disso, esse desafio me proporcionou conhecer outros livros muito marcantes como Adriana em Todos os Meus Sonhos, que recomendo fortemente. Boa leitura e até a próxima!
Ficha Técnica:
Autor: Javier Medina Bernal
Editora: Nieve de Chamoy
Edição: 1
Ano: 2018
Formato: Ebook
Idioma: Espanhol
Infelizmente, este livro não foi lançado no Brasil.
[…] não foi o único livro que me decepcionou nesse ano, Lagarto Rey também entregou menos do que prometia. Para acabar essa resenha em um clima mais animado, deixo […]
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